Economia Criativa: hora de colher os frutos

O tempo passou, as sementes brotaram, cresceram e agora está na hora de colher os frutos!

naõ deixe a industria ingulir vc

A indústria da moda está inserida na economia criativa, considerada já em 1990 pelo Departamento de Cultura, Mídia e Esportes (DCMS) do Reino Unido uma potência de geração de empregos e riqueza, além do seu importante papel cultural.

Estimada a economia com maior avanço na última década a indústria criativa no Brasil passou a ser mapeada estatisticamente em 2004. Segundo o mapeamento do Sistema Firjan, ela cresceu mais de 60% na década e teve um avanço em seu PIB maior, em dobro, em relação ao PIB brasileiro.

map ind criativa pib

Fonte: Firjan

Ela é dividida em quatro grandes áreas: consumo, cultura, mídia e tecnologia. Dos treze segmentos desta economia se destacam quatro: pesquisa & desenvolvimento; design, moda e publicidade.

Outros dados relevantes são que entre 2004 a 2013 houve aumento gradativo no número de empregos criativos formais de 1,5% para 2,3% e os Estados em destaque foram Santa Catarina e Rio de Janeiro.

Os grandes protagonistas desta indústria são Rio de Janeiro e São Paulo, tendo o Rio, em analise aos demais Estados, dos treze segmentos, sete dos melhores salários: pesquisa & desenvolvimento (14.510); artes cênicas (8.107); TIC (7.265); áudio visual (5.350); patrimônio& arte (5.260); design (3.326); moda (1.965).

map ind criativa remuneração

Fonte:  Firjan

O considerável destes dados para indústria da moda é que mesmo estando em uma das economias crescente do pais e entre os quatro segmentos em destaque desta, a profissão continua em último lugar em valorização profissional.

É questionável, como um setor com papel primordial para economia, comportamento e cultura tem seu profissional desvalorizado?

Tendo todos estes dados a favor da indústria da moda, está na hora do profissional de moda colher os frutos disso. A indústria não produz sem mão de obra qualificada, então o profissional de moda deve valorizar o custo do seu trabalho. Outra alternativa é investir nesse mercado caso o profissional tenha capacidade de empreender.

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Fonte: http://publicacoes.firjan.org.br/economiacriativa/mapeamento2014/#/7/zoomed

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FL

24ºc

E mãos a obra.

 

Este post foi publicado em 25/04/2016 às 19:46. Ele está arquivado em Negócio e marcado , , , , , . Guarde o link permanente. Seguir quaisquer comentários aqui com o feed RSS para este post.

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